segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Triologia: Cores da Bandeira Revolucionária Francesa

Triologia: Cores da Bandeira Francesa - Bleu - Liberté Palavras sobre cores em pinceladas abstratas Parte I



A liberdade paira entre as imensidões azuis do céu e do mar
uma queda vertiginosa, uma ascensão que afoga

Frieza, sufoco, solidão, tristeza.
Blue...

É fuga desesperada
É o desespero de fugir
A verdade liberta e a verdade é medonha

A liberdade paira entre as imensidões azuis do céu e do mar

É uma queda vertiginosa e uma ascensão que afoga
É algo entre...
e saia...
Prisão.


Triologia: Cores da Bandeira Francesa - Blanc : Egalité
Palavras sobre cores em pinceladas abstratadas Parte II


A Igualdade é Branca


Somos todos iguais e diferentes

Quero ser igual a vc e diferente de outros
A moral nos empalidece
Me aproximo da homogenia,
aumentado o brilho e diminuindo o contraste
Me netralizo, me liquidifico, me anulo e apago
Sou mais um entre muitos
Muito pouco entre todos
E nada entre tudo

O branco é a união de todas as cores
É o espectro da luz
É uma contradição.
Paz...
Demais.
Uma folha de papel (em branco)

Uma pena ao vento (inerte)
Uma nuvem (disforme)

É a união no absurdo

Ou nada...
Vácuo.


Triologia: Cores da Bandeira Francesa - Rouge : Franternité
Palavras em pinceladas abstratas Parte III Conclusão: Intervalo entre o Azul e Branco... Ilusão. (Play)
A fraternidade é vermelha

Paixão, Sangue, Vinho, Anarquia, Fogo, Pecado

Cabaré!!!!!!!!! Inferno!!!!
Vida, pulsação, movimento, calor
(...) brevidade (Pausa)

Felicidade! (Stop)

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Soneto Pathétique Nº1 (por Lallanzinho)

Neste intento de conceber uma fraternidade seminal
Após tudo derradeiro, onde nada precisa de sentido
Onde o amor que se dedica nunca é igual ao recebido
Favor guarde minha modesta oferta de amizade, afinal

Assim que neste estado possamos ver,
o que antes almejar era algo distante
Simples,agora, e altruísta bem querer
plena satisfação de um casual instante.

Ausente de frustações melancólicas na ambingüidade dos sentimentos
Nos embates de teperamentos, invasões, desencontros íntimos
Mas presente nas discussões sobre a absolutez dos movimentos,
das cores, formas, letras, sabores, notas, texturas e rítmos.

Ao chegar o intervarlo, o hiato, da solícita separação
Seguirei sem murmúrios crente em sua constância sincera
P ois donde o conheci lavrei em anais a franca conclusão:

"Poderei discuti-lo qualquer falácia, pseudo-sabedoria-mera
onde é inútil nossa filosofia e patética nossa pretensão
discorrer sobre que o que há abaixo e entre o céu e a terrae
no mais: sobre o sexo dos anjos fundamentar uma função".

Sei tratar-se d'uma amizade que entre afinidades e congruências esmerar-se-á.
imperfeita, deveras, que sem tempo e espaço encontrara combustão
posto assim creio ter em você um amigo digno e vã jamais minha espera será.

(Escrito em 28/06/07). Dedicado a Vini


Ps. A métrica está errada, o número de versos e tal, mas eu precisava mencionar o sexo dos anjos.Deve ser bem mais fácil fazer um soneto sobre um Vazo. Afinal imbuído de tantos sentimentos, como posso ser um ouríveis que fingidor.